Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 22
Filtrar
1.
Rev. eletrônica enferm ; 23: 1-11, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1146858

RESUMO

Objetivou-se avaliar se as variáveis do ambiente e as sociodemográficas e clínicas do familiar e do lactente verticalmente exposto ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) interferem nas oportunidades no domicílio para o desenvolvimento motor infantil. Estudo transversal, no Sul do Brasil, entre dezembro de 2015 a setembro de 2017, com 83 familiares e seus respectivos lactentes verticalmente expostos ao HIV, utilizando dois instrumentos: questionário do lactente e familiar e o Affordances in the Home Environment for Motor Development - Infant Scale. Análise com correlação de Pearson e Spearman e regressão linear simples. As oportunidades foram moderadamente adequadas, com associações positivas significativas entre as variáveis idade do familiar e do lactente, escolaridade e possuir irmão exposto ao HIV e as dimensões espaço físico, variedade de estimulação, brinquedos de motricidade grossa e fina. Conclui-se que as variáveis sociodemográficas do familiar e do lactente interferiram nas oportunidades para desenvolvimento motor infantil no domicílio.


The objective of this study was to evaluate whether the environment and the sociodemographic and clinical variables of the family member and the infant vertically exposed to the Human Immunodeficiency Virus (HIV) interfere in the home opportunities for infant motor development. This is a cross-sectional study, in Southern Brazil, carried out between December 2015 and September 2017, with 83 family members and their respective infants vertically exposed to HIV, using two instruments: infant and family questionnaire and the Affordances in the Home Environment for Motor Development - Infant Scale. Analysis was performed with Pearson and Spearman correlation and simple linear regression. Opportunities (affordances) were moderately adequate, with significant positive associations between the variables of age of the family member and infant, education level, and presence of a sibling exposed to HIV and the dimensions of physical space, variety of stimulation, and toys for gross and fine motor skills. We conclude that the sociodemographic variables of the family member and the infant interfered in the opportunities for infant motor development at home.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Infecções por HIV , Desenvolvimento Infantil/fisiologia , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Meio Ambiente , Atividade Motora/fisiologia , Fatores Socioeconômicos , Família , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Assistência Domiciliar
2.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1155289

RESUMO

Abstract Objectives: to analyze the association of socioeconomic, obstetric, pediatric and prophylactic factors to the vertical transmission of HIV in children followed at a reference service in Recife between 2010 and 2015. Methods: case-control nested the cohort of children exposed to vertical transmission of HIV. A univariate and multivariate statistical analysis was performed on the association of socioeconomic, obstetric, pediatric and prophylactic measures with the outcome. We considered two multivariate approaches, conventional and hierarchical, the latter made it possible to consider different levels of determination. Results: 46.5% of the mothers had low schooling, 69.6% without work-related wages and 35.7% received a family grant. Women with postpartum diagnosis and less than 6 prenatal appointments had a greater chance of vertical transmission. Prophylactic measures were statistically associated with prevention of transmission (p<0.1%). Conclusions: vertical risk factors for HIV transmission were identified: no sewage system, at least six prenatal consultations, first care of the child with more than two months and no prophylaxis in pregnancy and childbirth. Determining factors for which specific policies and programs exist and their non-access social determination evidence of HIV vertical transmission.


Resumo Objetivos: analisar a associação dos fatores socioeconómicos, obstétricos, pediátricos e medidas profiláticas à transmissão vertical do HIV em crianças acompanhadas em um serviço de referência no Recife, entre 2010 e 2015. Métodos: caso-controle aninhado a coorte de crianças expostas à transmissão vertical do HIV. Realizou-se análise estatística uni e multivariada da associação das características socioeconômicas, obstétricas, pediátricas e das medidas profiláticas com o desfecho. Considerou-se duas abordagens multivariadas, convencional e hierarquizada, esta última possibilita considerar diferentes níveis de determinação. Resultados: observou-se 46,5% de mães com baixa escolaridade, 69,6% sem remuneração advinda do trabalho e 35,7% recebendo bolsa família. Mulheres com diagnóstico pós-parto e menos de 6 consultas de pré-natal apresentaram maior chance de transmissão vertical. As medidas profiláticas estiveram estatisticamente associadas à prevenção da transmissão (p<0,1%). Conclusões: identificaram-se como fatores de risco para a transmissão vertical do HIV: não possuir rede coletora de esgoto, não ter realizado no mínimo seis consultas de pré-natal, primeiro atendimento da criança com mais de dois meses e não ter realizado as profilaxias na gestação e no parto. Fatores determinantes para os quais existem políticas e programas específicos e o seu não acesso evidencia a determinação social da transmissão vertical do HIV.


Assuntos
Humanos , Criança , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Risco , HIV , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Análise Multivariada , Estudo Observacional
3.
Epidemiol. serv. saúde ; 29(2): e2019443, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101131

RESUMO

Resumo Objetivo: descrever a ocorrência da hepatite B entre gestantes, a realização de imunoprofilaxia e a transmissão vertical e perinatal nas crianças expostas ao vírus na rede de Atenção Primária à Saúde do estado de São Paulo, Brasil. Métodos: estudo transversal sobre registros de pré-natal de gestantes atendidas de janeiro a junho de 2012 e coorte dos recém-nascidos; foram descritas as frequências dos resultados e calculada a estimativa da ocorrência da hepatite B. Resultados: foram incluídas 6.233 gestantes, das quais 53,1% com 20 a 29 anos de idade, 58,7% com 8 a 11 anos de estudo, 53,3% brancas e 73,9% com companheiro; a ocorrência de hepatite B foi de 0,13% (IC95%: 0,04 a 0,21%); das oito crianças de mães com hepatite B crônica, seis tiveram esquema vacinal completo e não houve transmissão vertical ou perinatal. Conclusão: observou-se baixa ocorrência de hepatite B em gestantes e ausência de transmissão vertical ou perinatal.


Resumen Objetivo: describir el aparecimiento de hepatitis B en mujeres embarazadas, la inmunoprofilaxis y la transmisión vertical y perinatal en niños expuestos al virus en la red de atención primaria en el estado de São Paulo, Brasil. Métodos: estudio transversal con registros prenatales de mujeres embarazadas atendidas de enero a junio de 2012 y cohorte de recién nacidos; se describieron las frecuencias y se calculó el surgimiento de la hepatitis B. Resultados: se incluyeron 6.233 gestantes, de las cuales 53,1% con 20 a 29 años de edad, 58,7% con 8 a 11 años de estudios, 53,3% blancas y 73,9% viviendo en pareja; la ocurrencia de hepatitis B fue del 0,13% (IC95%: 0,04 to 0,21%); entre ocho hijos de madres con hepatitis B crónica, seis tenía un calendario de vacunación completo y no había transmisión vertical o perinatal. Conclusión: hubo baja ocurrencia de hepatitis B en mujeres embarazadas y ausencia de transmisión vertical o perinatal.


Abstract Objective: to describe the occurrence of hepatitis B among pregnant women, immunoprophylaxis and vertical and perinatal transmission in children exposed to the virus in the São Paulo state primary care network, Brazil. Methods: this was a cross-sectional study using prenatal records of pregnant women attending health services between January and June 2012 and a cohort of newborns; the frequencies of the results were described and the estimated occurrence of hepatitis B was calculated. Results: 6,233 pregnant women were included, of whom 53.1% were between 20-29 years old, 58.7% had 8-11 years of schooling, 53.3% were white, and 73.9% lived with a partner; occurrence of hepatitis B was 0.13% (95%CI 0.04; 0.21); of the eight children of mothers with chronic hepatitis B, six had a complete vaccination schedule, and there was no vertical or perinatal transmission. Conclusion: there was low occurrence of hepatitis B in pregnant women and absence of vertical or perinatal transmission.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Vacinação , Programas de Imunização , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Gestantes , Hepatite B/imunologia , Cuidado Pré-Natal , Estudos Epidemiológicos , Estudos Transversais
4.
Arch. Health Sci. (Online) ; 26(1): http://www.cienciasdasaude.famerp.br/index.php/racs/article/view/1137, 28/08/2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1046031

RESUMO

Introduction: Syphilis is an acute and chronic infectious disease, which can be transmitted by direct contact both in pregnancy and in the postpartum period. It presents high rates of vertical transmission, and it is considered an easily preventable disease. Objective: To describe the epidemiological profile of reported cases of congenital and gestational syphilis, as well as to verify possible relationships between socio-demographic and clinical factors associated with notifications of congenital syphilis. Patients and Methods: This is a cross-sectional study with descriptive design, using quantitative-analytical approach, in which all (2009 to 2015), and (2008 to 2014), in the city of Maringá, Paraná State, Brazil, gathered from the Information System on Notifiable Diseases. Maternal characteristics were compared through relative frequency, which were considered statistically significant by the Qui-square test (p < 0.05). Strength of associations was determined by odds ratio, with a 95% confidence interval in the logistic regression. Subsequently, the HL test was applied to analyze variables presenting at least a moderate association (p < 0.25) with commitment to treatment by the qui-square test. Results: Results showed that 120 cases of gestational syphilis and 103 cases of congenital syphilis were reported. Of these, there was an increasing trend in the incidence of from 2012, with a 200% increase in notifi-cations from 2014 to 2015. Cases of were more frequent in mothers with age ranging from 20 to 30 years old (50.49%), and with low schooling (86.41% attended up to eight years of schooling). It was observed that 94.17% of children who were reported with were born from mothers who underwent prenatal care. However, the mothers were properly treated only in 42.72% of the cases. The analysis showed that 61% of the children from the mothers notified with gestational syphilis were not notified with congenital syphilis. Conclusion: A high incidence of cases was found in the city of Maringá. The factors associated with congenital syphilis indicated failures in prenatal care, especially in the inade-quate treatment of pregnant women and their partners. Thus, it is necessary to reorient the strategies in order to reduce the incidence of this morbidity.


Introdução: A sífilis é uma doença infectocontagiosa que pode ser adquirida durante o período gravídico-puerperal e apresenta altas taxas de transmissão vertical, sendo considerada uma doença de fácil prevenção. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico dos casos notificados de sífilis congênita e sífilis gestacional, bem como verificar possíveis relações entre fatores sociodemográficos e clínicos associados às notificações de sífilis congênita. Material e Métodos:Estudo observacional, transversal com delineamento descritivo, usando abordagem quantitativa-analítica em que foram incluídas todas as fichas de notificação de sífilis congênita (2009 a 2015) e sífilis gestacional (2008 a 2014) do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do município de Maringá/Paraná/Brasil. As características maternas foram comparadas por meio de frequências relativas, consideradas diferenças estatisticamente significativas pelo teste do qui-quadrado bicaudal (p < 0,05). A força das associações foi determinada pelo odds ratio, com intervalos de confiança de 95% na análise de regressão logística. Posteriormente, aplicou-se o teste HL nas variáveis que apresentaram associação ao menos moderada (p < 0,25) com a variável que indica a aderência ao tratamento pelo teste qui-quadrado. Resultados: Foram notificados 120 casos de sífilis gestacional e 103 de sífilis congênita. Destes, observou-se tendência crescente na incidência a partir do ano de 2012, com aumento de 200% nas notificações de sífilis congênita de 2014 para 2015. Os casos de sífilis gestacional foram mais frequentes em mães de 20 a 30 anos (50,49%) e com baixa escolaridade (86,41%). Observou-se que 94,17% das crianças notificadas com sífilis gestacional nasceram de mães que realizaram o pré-natal, mas apenas 42,72% dos casos as mães foram tratadas adequadamente. As análises demonstraram que 61% dos filhos das gestantes notificadas com sífilis gestacional não foram notificados com sífilis congênita. Conclusão:Encontrou-se alta incidência de casos no município estudado. Os fatores associados à sífilis congênita sugerem falhas na assistência pré-natal, especialmente no tratamento inadequado das gestantes e seus parceiros, indicando a necessidade de reorientação das estratégias para reduzir a incidência desta morbidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Sífilis Congênita , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Transmissão de Doença Infecciosa
5.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 22(255): 3105-3110, ago.2019.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1025998

RESUMO

Objetivo: identificar o perfil epidemiológico de puérperas de sífilis congênita internadas em uma maternidade do município de Cabo Frio-RJ. O cenário foi uma maternidade do município de Cabo Frio. Os sujeitos foram 24 puérperas de recém-nascidos com sífilis congênita. A maior parte das entrevistadas tem entre 18 e 24 anos (66,7%), apresentam o ensino médio completo (54,2%), são solteiras (75%), declaram-se negras (54,2%) e possuem renda familiar de um salário mínimo (45,8%). A maioria não tem parceiro fixo (66,7%) e não utiliza preservativo (50%) durante as relações sexuais. O maior número declarou ter realizado o pré-natal (75%), tendo o diagnóstico de sífilis entre 3 a 6 meses de gestação (54,2%). Majoritariamente o parceiro não recebeu tratamento (62,5%) e não houve orientação de enfermagem no pré-natal (62,5%). A redução da sífilis na gestação e consequentemente da sífilis congênita, está relacionada a um atendimento prioritário e adequado na rede básica de saúde.(AU)


Objective: identify the epidemiological profile of postpartum women with congenital syphilis admitted to a maternity hospital in Cabo Frio-RJ. The scenario was a maternity hospital in Cabo Frio. The subjects were 24 puerperal women with congenital syphilis. Most of the interviewees are between 18 and 24 years old (66.7%), have completed high school (54.2%), are single (75%), declare themselves black (54.2%) and have income minimum wage (45.8%). Most have no steady partner (66.7%) and do not use condoms (50%) during sexual intercourse. The largest number reported having had prenatal care (75%), with the diagnosis of syphilis between 3 and 6 months of gestation (54.2%). Mostly the partner did not receive treatment (62.5%) and there was no prenatal nursing guidance (62.5%). The reduction of syphilis in pregnancy and consequently congenital syphilis is related to priority and adequate care in the basic health network.(AU)


Objetivo: identificar el perfil epidemiológico de mujeres posparto con sífilis congénita ingresadas en un hospital de maternidad en Cabo Frio-RJ. El escenario era un hospital de maternidad en Cabo Frio. Los sujetos fueron 24 mujeres puerperales con sífilis congénita. La mayoría de los entrevistados tienen entre 18 y 24 años (66.7%), han completado la escuela secundaria (54.2%), son solteros (75%), se declaran negros (54.2%) y tienen ingresos salario mínimo (45.8%). La mayoría no tiene pareja estable (66.7%) y no usa condones (50%) durante las relaciones sexuales. El mayor número informó haber recibido atención prenatal (75%), con el diagnóstico de sífilis entre los 3 y 6 meses de gestación (54,2%). En su mayoría, la pareja no recibió tratamiento (62.5%) y no hubo orientación de enfermería prenatal (62.5%). La reducción de la sífilis en el embarazo y, en consecuencia, la sífilis congénita está relacionada con la atención prioritaria y adecuada en la red básica de salud.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Sífilis Congênita , Perfil de Saúde , Fatores de Risco , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Fatores Socioeconômicos , Saúde Materno-Infantil
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(6): e00170918, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1001678

RESUMO

This study aims to evaluate the social determinants of access to HIV and VDRL tests during pregnancy in Brazil. The dependent variables were based on prenatal care access: prenatal care appointments, no HIV and syphilis tests. The independent variables at the first level were formal education level, age, race, work and participation in the Family Income program conditional cash transfer program. The city-level variables were the human development index (HDI), Gini index, and indicators related to health services. An exploratory analysis was performed assessing the effect of each level through prevalence ratios (PR) calculation. A multilevel mixed-effect Poisson regression model was constructed for all outcomes to verify the effect of individual level and with both the individual and contextual levels. Regarding prenatal appointments, the main implicated factors were related to individual socioeconomic position (education level and participation in the Family Income Program conditional cash transfer program), however only HDI maintained significance for the city-level context. The city-level variance dropped from 0.049 to 0.042, indicating an important between-city effect. Regarding the outcomes performing tests in prenatal care, the worst conditions such as contextual (HDI > 0.694, p < 0.001; Gini index ≥ 0.521, p < 0.001) and individual (> 8 years of schooling, p < 0.001) showed a risk effect in the final model. Variables related to health services did not show significant effects. They were associated with individual socioeconomic position and a city-level contextual effect. These findings indicate the importance of strengthening HIV and syphilis infection control programs during pregnancy.


O estudo teve como objetivos avaliar os determinantes sociais do acesso a testes para HIV e sífilis (VDRL) durante a gravidez no Brasil. As variáveis dependentes foram definidas de acordo com o acesso à assistência pré-natal: consultas de pré-natal e testes para HIV e sífilis. As variáveis independentes no primeiro nível foram escolaridade, idade, raça, trabalho e participação no programa Bolsa Família. As variáveis de nível municipal foram o índice de desenvolvimento humano (IDH), índice Gini e indicadores relacionados aos serviços de saúde. Foi realizada uma análise exploratória do efeito de cada nível, através do cálculo de razões de prevalência (RP). Para verificar o efeito do nível individual sobre os níveis individual e contextual, foi construído um modelo multiníveis de regressão de Poisson para efeitos mistos para todos os desfechos. Com relação às consultas de pré-natal, os principais fatores implicados estiveram relacionados ao nível socioeconômico individual (escolaridade e participação no programa Bolsa Família); entretanto, no nível municipal, apenas o IDH manteve significância estatística. A variância no nível municipal diminuiu de 0,049 para 0,042, indicando um importante efeito intermunicipal. Quanto ao desfecho realização dos testes na assistência pré-natal, as piores condições, tais como a condição contextual (IDH > 0,694, p < 0,001; índice Gini ≥ 0,521, p < 0,001) e a individual (> 8 anos, p < 0,001) mostraram um efeito de risco no modelo final. As variáveis relacionadas aos serviços de saúde não mostraram efeitos significativos. Estiveram associadas ao nível socioeconômico individual e a um efeito contextual de nível municipal. Os achados indicam a importância do fortalecimento de programas de controle de HIV e sífilis durante a gravidez.


Este estudio tiene como fin evaluar los determinantes sociales en el acceso a las pruebas de VIH y VDRL durante el embarazo en Brasil. Las variables dependientes estaban basadas en el acceso al cuidado prenatal: citas durante el cuidado prenatal y pruebas de VIH y sífilis. Las variables independientes en el primer nivel fueron: nivel formal de educación, edad, raza, trabajo y participación en el programa Bolsa Familia. Las variables dentro del nivel de ciudad fueron: índice de desarrollo humano (IDH), índice de Gini, e indicadores relacionados con los servicios de salud. Se realizó un análisis exploratorio, evaluando el efecto de cada nivel mediante el cálculo de la razón de prevalencias (RP). Se construyó una regresión de Poisson multinivel con efectos mixtos para todos los resultados, con el fin de verificar el efecto del nivel individual y en ambos niveles: individual y contextual. En relación con las citas prenatales, los factores principales implicados se relacionaron con la situación socioeconómica individual (nivel de educación y participación en el Programa Bolsa Familia), sin embargo, sólo el IDH mantuvo una relevancia estadística relacionada con el contexto del nivel de la ciudad. La varianza de nivel-ciudad bajó de 0,049 a 0,042, indicando un importante efecto intraciudad. Respecto a los resultados de las pruebas realizadas durante el cuidado prenatal, las peores condiciones como las contextuales (IDH > 0,694, p < 0,001; índice de Gini ≥ 0,521, p < 0,001) e individual (> 8 años de escolarización, p < 0,001) mostraron un efecto riesgo en el modelo final. Las variables informadas a los servicios de salud no indicaron efectos significativos. Estuvieron asociadas con la situación individual socioeconómica y el efecto nivel ciudad contextual. Estos resultados indican la importancia del fortalecimiento de los programas de control de infección por VIH y sífilis durante el embarazo.


Assuntos
Humanos , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Sífilis/diagnóstico , Infecções por HIV/diagnóstico , Acesso aos Serviços de Saúde , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Sífilis/prevenção & controle , Infecções por HIV/prevenção & controle , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(8): 2587-2597, Aug. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952723

RESUMO

Resumo Objetivou-se avaliar a tendência temporal e a distribuição espacial da Sífilis Congênita (SC) no estado do Rio Grande do Sul. Todos os casos notificados pelo Sistema Nacional de Agravos de Notificação entre 2001 e 2012 foram incluídos. Os números de nascidos vivos foram obtidos do SINASC/DATASUS. As taxas de incidência de SC foram agrupados conforme as microrregiões do IBGE e analisados para todo o período e em triênios. A correlação espacial foi analisada pelo índice de Moran global (I) e local. Foram notificados 3.613 casos. Entre 2007 e 2012 morreram 89 neonatos (3,6%). As taxas de SC variaram de 1,03 em 2001 a 5,1 casos por 1.000 nascidos vivos em 2012, com um incremento anual de 0,84 casos por 1.000 nascidos vivos (p < 0,01) e 93,88% da variação explicada. As microrregiões foram espacialmente independentes (I = 0,06; p = 0,25), tendo Porto Alegre a maior incidência (4,19 casos/1.000 nascidos vivos) e Jaguarão a menor (0,23 casos/1.000 nascidos vivos). Observaram-se microrregiões com dependência espacial local significativa. O aumento dos casos de SC salienta um déficit na qualidade do pré-natal. A identificação das microrregiões com maior incidência é essencial para focalizar as políticas públicas sobre esse tema.


Abstract The scope of the study was to evaluate the temporal trend and spatial distribution of congenital syphilis (CS) in the state of Rio Grande do Sul. All cases reported by the SINASC/DATASUS between 2001 and 2012 were included. The number of live births was obtained from DATASUS. Incidence rates of CS were grouped according to micro-regions of IBGE and analyzed for the entire period and for triennia. The spatial correlation was analyzed by the global Moran index (I) and the local index. 3,613 cases were reported. Between 2007 and 2012 89 neonates (3.6%) died. Rates varied from to 1.03 in 2001 to 5.1 cases per 1000 live births in 2012, with an annual increase of 0.84 cases per 1000 live births (p < 0.01) and 93.88% of explained variance. The micro-regions were spatially independent (I = 0.06; p = 0.25), with Porto Alegre having the highest incidence (4.19 cases / 1000 live births) and Jaguarão the lowest (0.23 cases / 1000 live births). Micro-regions with significant local spatial dependence were observed. The increase in cases of CS highlights poor prenatal quality care. Identification of the micro-regions with the highest incidence is essential to focus public policy on this health problem.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal/normas , Qualidade da Assistência à Saúde , Sífilis Congênita/epidemiologia , Política de Saúde , Brasil/epidemiologia , Incidência , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Análise Espacial
8.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 64(2): 154-158, Feb. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-896434

RESUMO

Summary Introduction: Hepatitis B is an important public health problem in the world and one of the forms of contagion would be through vertical transmission. Precose diagnosis allows the adoption of prophylaxis measures, which results in prevention in more than 90% of cases. Objective: To describe the prevalences of vertical transmission and compare two generations (mother/patient and patient/child). Method: This was a cross-sectional study, which included 101 patients. The interviews were performed through the application of the instrument of data collection and information of the physical file before the medical consultation. Results: The mean ± SD of age was 50.9 ± 13.1 years, the male gender predominated, with 56.4% of the patients, and the predominance was white, with 43.6%. Vertical transmission between mother and patient occurred in 17.8% and between patient and child, in 7.9%. In all of the eight cases of vertical transmission, the diagnosis was after the birth of children infected with HBV, and in 3/8 (37.5%), there was more than one case of infection by this mechanism per patient, totaling 13 children with the disease. Conclusion: There was a reduction in vertical transmission, showing that preventive measures were effective.


Resumo Introdução: A hepatite B é um importante problema de saúde pública no mundo e uma das formas de contágio seria através da transmissão vertical. O diagnóstico precoce possibilita a adoção de medidas de profilaxia, o que resulta na prevenção em mais de 90% dos casos. Objetivo: Descrever as prevalências de transmissão vertical e comparar duas gerações (mãe/paciente e paciente/filho). Método: Trata-se de um estudo transversal, que incluiu 101 pacientes. As entrevistas foram realizadas por meio da aplicação do instrumento de coleta de dados e informações do prontuário físico antes da consulta médica. Resultados: A média ± DP de idade foi de 50,9 ± 13,1 anos, houve predomínio do gênero masculino, com 56,4% dos pacientes, e predominou a cor branca, com 43,6%. A transmissão vertical entre mãe do paciente/paciente ocorreu em 17,8% e entre paciente/filho, em 7,9%. Em todos os oito casos de transmissão vertical, o diagnóstico foi posterior ao nascimento dos filhos infectados por HBV; em 3/8 (37,5%), houve mais de um caso de infecção por esse mecanismo por paciente, totalizando 13 filhos com a doença. Conclusão: Houve uma redução na transmissão vertical, mostrando que as medidas preventivas foram efetivas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Hepatite B Crônica/transmissão , Brasil/etnologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle , Hepatite B Crônica/prevenção & controle , Profilaxia Pós-Exposição/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
9.
Rev. epidemiol. controle infecç ; 8(3): 210-215, 2018. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1009952

RESUMO

Justificativa e Objetivos: A via de transmissão predominante em casos de HIV/aids pediátrica continua sendo a transmissão vertical. Sendo a infecção pelo HIV uma doença crônica e controlável, o acompanhamento do tratamento da mãe e seu filho são fundamentais. O objetivo foi verificar o perfil de gestantes portadoras do HIV atendidas em um Hospital público da região central do Rio Grande do Sul, e o momento em que ocorreu o diagnóstico da infecção. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, do tipo transversal, retrospectivo, com 46 gestantes recebendo terapia antirretroviral (TARV) para o HIV durante o período de janeiro a dezembro de 2015 junto a sua Unidade dispensadora de medicamentos. Os dados foram obtidos através da consulta no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos, junto à farmácia hospitalar, e através de consulta em prontuários clínicos. Resultados: A média da idade no período da gestação foi de 29 anos (± 5,9), apenas 24% teve o diagnóstico fora de período gestacional, e a maioria (69,6%) sabia ser portadora do HIV antes da gestação atual, sendo que apenas 11,6% estavam esperando o primeiro filho. A maioria das gestantes recebeu TARV por mais de seis meses de gestação (60,9%). O pré-natal não foi realizado adequadamente em 19,6% destas gestantes resultando em TARV insatisfatória. Conclusão: Sendo o HIV uma infecção silenciosa, a gestação torna-se um momento oportuno para diagnóstico desta infecção. É necessária maior sensibilização quanto à importância de um pré-natal precoce e de adesão a TARV, buscando minimizar os riscos da transmissão vertical do HIV.(AU)


Background and Objectives: The predominant transmission route in cases of HIV/pediatric aids continues to be vertical transmission. Since HIV infection is a chronic and controllable disease, monitoring the treatment of the mother and her child is fundamental. The objective was to verify the profile of HIV- positive pregnant women attended at a public hospital in the central region of Rio Grande do Sul, and when it was made the diagnosis. Methods: A descriptive, cross-sectional, retrospective study was carried out with 46 pregnant women undergoing antiretroviral treatment (ART) for HIV during the period from January to December 2015. Data were obtained through the consultation in the Logistic Control System of Medications, in the hospital pharmacy, and in the medical records. Results: The mean age of the gestation period was 29 years old (± 5,9). Only 24% had the diagnosis outside the gestational period, and the majority (69,6%) knew to be HIV positive before the current gestation, with only 11, 6% expecting the first child. The majority of pregnant women received ART for more than 6 months of gestation (60.9%). Prenatal care was not adequately performed in 19.6%, and these pregnant women were not adequately treated. Conclusion: Since HIV is a silent infection, gestation becomes an opportune moment for the diagnosis of this infection. However, greater awareness of the importance of early prenatal care and adherence to ART is needed, in order to minimize the risk of vertical transmission of HIV.(AU)


Justificación y objetivos: La vía de transmisión predominante en casos de HIV/sida pediátrica sigue siendo la transmisión vertical. Siendo la infección por el VIH una enfermedad crónica y controlable, el seguimiento del tratamiento de la madre y su hijo son fundamentales. El objetivo fue verificar el perfil de gestantes portadoras del VIH atendidas en un Hospital público de la región central de Rio Grande do Sul, y cuando se realizó el diagnóstico. Métodos: Se realizó un estudio descriptivo ,en sección transversal, retrospectivo de 46 mujeres embarazadas que reciben terapia antirretroviral (HAART) para el VIH durante el período de enero a diciembre 2015. Los datos se obtuvieron mediante la consulta del Sistema de Gestión Logística de medicamentos en la farmacia hospitalaria y por medio de consultas en los registros clínicos. Resultados: El promedio de edad en el período de gestación fue de 29 años, sólo el 24% tuvo el diagnóstico fuera del período gestacional, y la mayoría (69,6%) sabía ser portadora del VIH antes de la gestación actual, siendo que sólo 11, 6% estaba embarazada del primer hijo. La mayoría de las mujeres embarazadas recibieron HAART durante más de seis meses de embarazo (60,9%). El prenatal no fue realizado adecuadamente en el 19,6%, quedando estas gestantes sin HAART. Conclusiones: Siendo el VIH una infección silenciosa, la gestación se convierte en un momento oportuno para el diagnóstico de esta infección. Sin embargo, es necesaria una mayor concientización en cuanto a la importancia de un pre-natal precoz y de adhesión a HAART.(AU)


Assuntos
Humanos , Gravidez , HIV , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Gestantes
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(11): e00183616, nov. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-889619

RESUMO

Abstract: This study aimed to estimate the prevalence of syphilis and HIV infection during pregnancy, the mother to child transmission of syphilis and the incidence of congenital syphilis in incarcerated women in Brazil; to compare these rates to those observed in pregnant women outside of jail; and to verify the maternal factors associated with syphilis infection during pregnancy in free and incarcerated women. We used data from two nationwide studies conducted during the period 2011-2014. The Birth in Brazil study included 23,894 free women cared for in 266 hospitals. The Maternal and Infant Health in Prisons study included 495 incarcerated pregnant women or mothers living with their children, according to a census conducted in 33 female prisons. The same case definitions and data collection methods were used in both studies. The chi-square test was used to compare the characteristics of incarcerated and free women with a significance of 0.05. For incarcerated women, the estimated prevalence of syphilis during pregnancy was 8.7% (95%CI: 5.7-13.1) and for HIV infection 3.3% (95%CI: 1.7-6.6); the estimated mother to child transmission of syphilis was 66.7% (95%CI: 44.7-83.2) and the incidence of congenital syphilis was 58.1 per 1,000 living newborns (95%CI: 40.4-82.8). Incarcerated women had a greater prevalence of syphilis and HIV infection during pregnancy, lower quality of antenatal care and higher levels of social vulnerability. Syphilis infection showed to be an indicator of social vulnerability in free women, but not in incarcerated women. Health initiatives in prison are necessary to reduce healthcare inequalities and should include adequate antenatal and birth care.


Resumo: O estudo teve como objetivos estimar a prevalência de infecção de sífilis e HIV na gravidez, transmissão vertical de sífilis e incidência de sífilis congênita em filhos de mulheres encarceradas no Brasil, comparar as taxas com aquelas observadas em gestantes não encarceradas e verificar os fatores maternos associados à sífilis gestacional em mulheres encarceradas e não encarceradas. Usamos os dados de dois inquéritos nacionais realizados entre 2011 e 2014. O estudo Nascer no Brasil incluiu 23.894 mulheres não encarceradas atendidas em 266 hospitais. O estudo sobre Saúde Materno-Infantil nas Prisões do Brasil incluiu 495 mulheres encarceradas, entre gestantes e mães vivendo com seus filhos, de acordo com um censo realizado em 33 presídios femininos. Os dois estudos usaram a mesma definição de casos e os mesmos métodos de coleta de dados. O teste do qui-quadrado foi utilizado para comparar as características das mães encarceradas e não encarceradas, com significância definida em p < 0,05. Nas mulheres encarceradas, a prevalência estimada de sífilis gestacional era 8,7% (IC95%: 5,7-13,1) e para infecção pelo HIV era 3,3% (IC95%: 1,7-6,6); a taxa de transmissão vertical da sífilis foi 66,7% (IC95%: 44,7-83,2) e a incidência de sífilis congênita foi 58,1 por 1.000 nascidos vivos (IC95%: 40,4-82,8). As mulheres encarceradas mostraram uma prevalência mais alta de sífilis e de infecção pelo HIV durante a gravidez, pior qualidade de atendimento pré-natal e níveis mais elevados de vulnerabilidade social, quando comparadas às mulheres não encarceradas. A sífilis mostrou ser indicador de vulnerabilidade social em mulheres não encarceradas, mas não em mulheres encarceradas. Os achados destacam a importância de iniciativas nas prisões para reduzir as desigualdades na assistência à saúde e de cuidados adequados durante o período pré-natal e parto.


Resumen: Los objetivos del estudio fueron estimar la prevalencia de infección de sífilis y VIH en el embarazo, la transmisión vertical de sífilis y la incidencia de sífilis congénita en hijos de mujeres encarceladas en Brasil, además de comparar las tasas con las observadas en gestantes no encarceladas y verificar los factores maternos asociados a la sífilis gestacional en mujeres encarceladas y no encarceladas. Usamos los datos de dos encuestas nacionales, realizadas entre 2011 y 2014. El estudio Nacer en Brasil incluyó a 23.894 mujeres no encarceladas, atendidas en 266 hospitales. El estudio sobre Salud Materno-Infantil en las Prisiones de Brasil incluyó a 495 mujeres encarceladas, entre gestantes y madres, viviendo con sus hijos, de acuerdo con un censo realizado en 33 presidios femeninos. Los dos estudios usaron la misma definición de casos y los mismos métodos de recogida de datos. El test del chi-quadrado se utilizó para comparar las características de las madres encarceladas y no encarceladas, con significancia definida en p < 0,05. En las mujeres encarceladas, la prevalencia estimada de sífilis gestacional era 8,7% (IC95%: 5,7-13,1) y para infección por VIH era 3,3% (IC95%: 1,7-6,6); la tasa de transmisión vertical de la sífilis fue 66,7% (IC95%: 44,7-83,2) y la incidencia de sífilis congénita fue 58,1 por 1.000 nacidos vivos (IC95%: 40,4-82,8). Las mujeres encarceladas mostraron una prevalencia más alta de sífilis y de infección por VIH durante el embarazo, peor calidad de atención prenatal y niveles más elevados de vulnerabilidad social, cuando se comparan con las mujeres no encarceladas. La sífilis mostró ser un indicador de vulnerabilidad social en mujeres no encarceladas, pero no en no mujeres encarceladas. Los hallazgos destacan la importancia de iniciativas en las prisiones para reducir las desigualdades en la asistencia a la salud y de cuidados adecuados durante el período prenatal y parto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Prisioneiros/estatística & dados numéricos , Sífilis Congênita/epidemiologia , Infecções por HIV/epidemiologia , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal , Prisões , Fatores Socioeconômicos , Sífilis Congênita/transmissão , Brasil/epidemiologia , Infecções por HIV/transmissão , Incidência , Prevalência
11.
Rev. bras. epidemiol ; 19(4): 727-739, Out.-Dez. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-843723

RESUMO

RESUMO: Introdução: Todo recém-nascido exposto à sífilis na gestação deve ter acompanhamento ambulatorial. A interrupção do seguimento põe em risco todos aqueles que não recebem tratamento ao nascer. Objetivo: Descrever as características clínicas e epidemiológicas dos recém-nascidos expostos à sífilis, assim como gestacionais e sociodemográficas de suas mães e investigar os fatores associados com a descontinuidade do seguimento. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, analítico e retrospectivo dos prontuários de 254 crianças expostas à sífilis, atendidas no Ambulatório de Infecções Congênitas do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, entre 2000 e 2010. Os recém-nascidos foram classificados por referência ao seu acompanhamento ou não. Os dados foram ajustados a um modelo de regressão logística binária, no sentido de identificar os fatores associados à descontinuidade do tratamento. Resultados: As características estatisticamente associadas à interrupção do seguimento na análise multivariada foram: mães com idade acima de 30 anos, paridade de três ou mais filhos e a ausência de coinfecções pelo HIV e/ou hepatites virais. Conclusão: Tais achados demonstram a necessidade de identificar essas famílias e estabelecer estratégias que incentivem a formação de vínculos. Recomenda-se que os critérios de tratamento dos recém-nascidos tenham maior rigor, visto que a maior parte deles não faz o seguimento adequado.


ABSTRACT: Introduction: All newborns exposed to syphilis in pregnancy must have outpatient follow-up. The interruption of this follow-up especially threatens those children who were not treated at birth. Objective: To describe the clinical, epidemiological, and sociodemographic characteristics of pregnant women with syphilis and their newborns, and to investigate the factors associated with the discontinuation of the follow-up. Methods: This is an observational, descriptive, analytical, and retrospective study of medical records of 254 children exposed to syphilis, who were assisted at the Congenital Infectious Clinic of the university hospital of the Universidade Federal do Paraná, between 2000 and 2010. The newborns were classified by reference according to their follow-up. Data were analyzed by means of the binary logistic regression model in order to identify the factors associated to drop out. Results: The factors associated to the interruption of the follow-up were maternal age over 30 years, mothers with 3 or more children, and the absence of cross-infections by HIV and/or viral hepatitis. Conclusion: Such findings demonstrate the need to identify these families and implement strategies to promote the establishment of bonds. A greater rigor to indicate the treatment of the disease at birth is recommended, as most of them do not properly follow up.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Sífilis , Infecção Hospitalar/epidemiologia , Características da Família , Seguimentos , Modelos Logísticos , Idade Materna , Estudos Retrospectivos , Fatores Socioeconômicos , Sífilis Congênita , Sífilis/epidemiologia , Sífilis/transmissão
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(6): e00082415, 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-785245

RESUMO

Resumo: O objetivo foi estimar a incidência de sífilis congênita ao nascimento e verificar os fatores associados à transmissão vertical da sífilis. Estudo nacional, de base hospitalar, realizado em 2011-2012 com 23.894 puérperas, por meio de entrevista hospitalar, dados de prontuário e cartão de pré-natal. Realizada regressão logística univariada para verificar os fatores associados à sífilis congênita. Estimada incidência de sífilis congênita de 3,51 por mil nascidos vivos (IC95% 2,29-5,37) e taxa de transmissão vertical de 34,3% (IC95%: 24,7-45,4). Casos de sífilis congênita estiveram associados à menor escolaridade materna, cor da pele preta e maior proporção de fatores de risco para prematuridade, bem como ao início mais tardio do pré-natal, menor número de consultas e menor realização de exames sorológicos. A mortalidade fetal foi seis vezes superior nos casos de sífilis congênita, e recém-natos com sífilis congênita apresentaram maior frequência de internação. A sífilis congênita persiste como problema de saúde pública, estando associada à maior vulnerabilidade social e falhas na assistência pré-natal.


Abstract: The objectives were to estimate incidence of congenital syphilis and verify factors associated with vertical transmission. A national hospital-based study was performed in 2011-2012 with 23,894 postpartum women using an in-hospital interview and data from patient charts and prenatal cards. Univariate logistic regression was performed to verify factors associated with congenital syphilis. Estimated incidence of congenital syphilis was 3.51 per 1,000 live births (95%CI: 2.29-5.37) and vertical transmission rate was 34.3% (95%CI: 24.7-45.4). Congenital syphilis was associated with lower maternal schooling, black skin color, higher rate of risk factors for prematurity, late initiation of prenatal care, fewer prenatal visits, and lower rate of prenatal serological testing. Fetal mortality was six times higher in congenital syphilis, and newborns with congenital syphilis showed higher hospital admission rates. Congenital syphilis is a persistent public health problem in Brazil and is associated with greater social vulnerability and gaps in prenatal care.


Resumen: El objetivo fue estimar la incidencia de sífilis congénita en el nacimiento y verificar los factores asociados a la transmisión vertical de la sífilis. Se realizó un estudio nacional, de base hospitalaria, realizado en 2011-2012 con 23.894 puérperas, mediante una entrevista hospitalaria, datos de historial médico y tarjeta de prenatal. Se realizó una regresión logística univariada para verificar los factores asociados a la sífilis congénita. Se estimó la incidencia de sífilis congénita de un 3,51 por 1.000 nacidos vivos (IC95%: 2,29-5,37) y tasa de transmisión vertical de un 34,3% (IC95%: 24,7-45,4). Los casos de sífilis congénita estuvieron asociados a una menor escolaridad materna, ser afrobrasileño y una mayor proporción de factores de riesgo para partos prematuros, así como al inicio más tardío del seguimiento prenatal, menor número de consultas y menor realización de exámenes serológicos. La mortalidad fetal fue seis veces superior en los casos de sífilis congénita y los recién nacidos con sífilis congénita presentaron una mayor frecuencia de internamiento. La sífilis congénita persiste como un problema de salud pública, estando asociada a una mayor vulnerabilidad social y fallos en la asistencia prenatal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Adulto Jovem , Complicações Infecciosas na Gravidez/mortalidade , Sífilis Congênita/mortalidade , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Incidência , Fatores de Risco
13.
J. health inform ; 8(supl.I): 171-180, 2016. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-906230

RESUMO

Este artigo objetiva identificar, por meio da Mineração de Dados, informações que auxiliem nas estratégias para o enfrentamento da transmissão vertical da sífilis em Curitiba-PR. Trata-se de estudo transversal, exploratório,bibliográfico e documental. Foi construída uma base de dados, proveniente dos Sistemas de Informação em Saúde: SINAN, SINASC e SCNES, e utilizada a tarefa de classificação nos experimentos de Mineração de Dados. Dentre os fatores associados ao tratamento inadequado da gestante destacam-se aqueles relacionados à falha na assistência ao pré-natal: ausência de realização de pré-natal, diagnóstico realizado em tempo inoportuno, falta de sensibilização do parceiro para o tratamento e não realização de tratamento. Também foi possível identificar falhas nos registros, com preenchimento inadequado, inconsistente ou de baixa qualidade. Os resultados obtidos sugerem a necessidade de sensibilização e capacitação dos profissionais de saúde no que diz respeito à assistência ao pré-natal, bem como no registro de dados referentes a esta assistência.


This paper aims to identify, with Data Mining, characteristics and standards that can help to confront mother-to-child transmission of syphilis in Curitiba-PR. It is a transversal, exploratory, bibliographical and documentary study. A database was created, from three Health Information Systems - SINAN, SINASC e SCNES, and it was used classification task in experiments of Data Mining. Among the factors associated with pregnant women's inappropriate treatment there are those related to gaps in antenatal car: lack of realization of antenatal care, late diagnosis, lack of pregnant women's partner awareness of the treatment and not undertaking treatment. It was also possible to identify failure in records, with inadequate filling records, inconsistent or with poor quality. Results suggest the need for sensitization and training of health professionals related to antenatal care, including records relating to this assistance.


Assuntos
Humanos , Sífilis Congênita , Fatores de Risco , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Mineração de Dados , Fatores Socioeconômicos , Congressos como Assunto
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(9): e00118215, 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-795300

RESUMO

Resumo: Este estudo teve por objetivo avaliar a cascata de cuidado da redução da transmissão vertical do HIV nos estados do Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal, usando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Entre os anos de 2007 e 2012, cresceu a taxa de detecção de HIV na gestação em 5 estados, variando de 7,3% no Distrito Federal a 46,1% no Amazonas, com redução de 18,6% no Rio de Janeiro. Menos de 90% das mulheres usaram antirretroviral durante o pré-natal, incluídas as que já se sabiam portadoras do HIV. A realização de cesárea eletiva foi baixa. A taxa de detecção de AIDS em crianças menores de 5 anos como proxy da transmissão vertical do HIV apresentou uma redução de 6,3% entre 2007 e 2012, sendo a maior no Rio Grande do Sul (50%), que apresentou as maiores taxas do período, enquanto no Espírito Santo ocorreu o maior aumento (50%). A avaliação da cascata do cuidado do HIV na gestante apontou falhas em todos os pontos. É necessária uma conexão entre a atenção básica e os centros de referência para HIV/AIDS, ordenando o cuidado da família e o melhor desfecho para a criança.


Abstract: This study aimed to assess the cascade of care in the reduction of mother-to-child HIV transmission in the states of Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, and Rio Grande do Sul and the Distrito Federal, Brazil, using data from the Brazilian Information System on Diseases of Notification (SINAN). From 2007 to 2012, there was an increase (from 7.3% in Distrito Federal to 46.1% in Amazonas) in intra-gestational detection of HIV in 5 states, with a 18.6% reduction in Rio de Janeiro. Fewer than 90% of the women received antiretroviral therapy during their prenatal care, including those that already knew they were HIV-positive. The elective cesarean rate was low. The AIDS detection rate in children under 5 years as a proxy for mother-to-child HIV transmission showed a reduction of 6.3% from 2007 to 2012, and was highest in Rio Grande do Sul (50%), the state with the highest rates in the period, while Espírito Santo showed the highest increase (50%). Evaluation of the cascade of HIV care in pregnant women identified flaws in all the points. A link is needed between primary care and referral centers for HIV/AIDS, organizing care for the family and better outcomes for the children.


Resumen: Este estudio tuvo por objetivo evaluar la cascada de cuidado de la reducción de la transmisión vertical del VIH en los Estados del Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Río de Janeiro, Río Grande do Sul y en el Distrito Federal, usando datos del Sistema de Información de Enfermedades de Notificación Obligatoria (SINAN por sus siglas en portugués). Entre los años de 2007 y 2012 creció la tasa de detección de VIH durante la gestación en 5 estados, variando de 7,3% en el Distrito Federal a 46,1% en Amazonas, con una reducción de 18,6% en Río de Janeiro. Menos de un 90% de las mujeres usaron antirretrovirales durante el período prenatal, incluidas quienes ya se sabían portadoras del VIH. La realización de cesárea electiva fue baja. La tasa de detección de SIDA en niños menores de 5 años como proxy de la transmisión vertical del VIH presentó una reducción de 6,3% entre 2007 y 2012, siendo la mayor en Río Grande do Sul (50%), la cual presentó las mayores tasas del período, mientras que en Espírito Santo se produjo el mayor aumento (50%). La evaluación de la cascada del cuidado del VIH en la gestante apuntó fallos en todos los puntos. Es necesaria una conexión entre la atención básica y los centros de referencia para VIH/SIDA, buscando el cuidado de la familia y el mejor desenlace para el niños.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Complicações Infecciosas na Gravidez/prevenção & controle , Infecções por HIV/transmissão , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Complicações Infecciosas na Gravidez/tratamento farmacológico , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Sistemas de Informação , Infecções por HIV/diagnóstico , Infecções por HIV/prevenção & controle , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Estudos Transversais , Fármacos Anti-HIV/uso terapêutico , Mães
15.
Rev. saúde pública ; 48(5): 766-774, 10/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-727257

RESUMO

OBJECTIVE Determine the coverage rate of syphilis testing during prenatal care and the prevalence of syphilis in pregnant women in Brazil. METHODS This is a national hospital-based cohort study conducted in Brazil with 23,894 postpartum women between 2011 and 2012. Data were obtained using interviews with postpartum women, hospital records, and prenatal care cards. All postpartum women with a reactive serological test result recorded in the prenatal care card or syphilis diagnosis during hospitalization for childbirth were considered cases of syphilis in pregnancy. The Chi-square test was used for determining the disease prevalence and testing coverage rate by region of residence, self-reported skin color, maternal age, and type of prenatal and child delivery care units. RESULTS Prenatal care covered 98.7% postpartum women. Syphilis testing coverage rate was 89.1% (one test) and 41.2% (two tests), and syphilis prevalence in pregnancy was 1.02% (95%CI 0.84;1.25). A lower prenatal coverage rate was observed among women in the North region, indigenous women, those with less education, and those who received prenatal care in public health care units. A lower testing coverage rate was observed among residents in the North, Northeast, and Midwest regions, among younger and non-white skin-color women, among those with lower education, and those who received prenatal care in public health care units. An increased prevalence of syphilis was observed among women with < 8 years of education (1.74%), who self-reported as black (1.8%) or mixed (1.2%), those who did not receive prenatal care (2.5%), and those attending public (1.37%) or mixed (0.93%) health care units. CONCLUSIONS The estimated prevalence of syphilis in pregnancy was similar to that reported in the last sentinel surveillance study conducted in 2006. There was an improvement in prenatal care and testing coverage rate, and the goals suggested by the World Health Organization ...


OBJETIVO Analisar a cobertura de testagem para sífilis durante a assistência pré-natal e estimar a prevalência de sífilis na gestação. MÉTODOS Coorte nacional de base hospitalar, realizada no Brasil, de 2011 a 2012, com 23.894 mulheres. Foram utilizados dados obtidos na entrevista com a puérpera, no prontuário hospitalar e nos cartões de pré-natal. Foram considerados casos de sífilis na gestação todas as gestantes com resultado de sorologia reagente no cartão ou diagnóstico de sífilis durante a internação para o parto. Prevalência de sífilis e coberturas de testagem foram analisadas segundo região de residência, cor da pele, escolaridade, idade materna e tipo de serviço de assistência pré-natal e ao parto, com utilização do teste estatístico Qui-quadrado. RESULTADOS Houve cobertura pré-natal de 98,7% das mulheres, cobertura de testagem para sífilis de 89,1% (um exame) e 41,2% (dois exames), bem como prevalência de sífilis na gestação de 1,02% (IC95% 0,84;1,25). Menor cobertura pré-natal foi observada na região Norte, em indígenas, em mulheres com menor escolaridade e naquelas atendidas em serviços públicos. Coberturas mais baixas de testagem ocorreram em residentes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, Sul em mulheres não brancas, mais jovens, de menor escolaridade e atendidas em serviços públicos. Maior prevalência de sífilis foi estimada em mulheres com menos de oito anos de escolaridade (1,74%), que se declararam pretas (1,8%) ou pardas (1,2%), mulheres sem pré-natal (2,5%) e naquelas atendidas em serviços públicos (1,37%) ou mistos (0,93%). CONCLUSÕES A prevalência estimada de sífilis na gestação foi semelhante à encontrada no último ...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Sífilis/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Prevalência , Sorodiagnóstico da Sífilis , Sífilis Congênita/epidemiologia
16.
Rev. enferm. UERJ ; 22(3): 321-326, mai.-jun. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-748601

RESUMO

O objetivo do estudo foi analisar a completude das informações contidas nas fichas de gestantes soropositivas notificadas no Ceará. Estudo epidemiológico e descritivo, realizado na Secretaria de Saúde do Ceará, com os dados de gestantes soropositiva, Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), entre 2000 e 2009, sendo a coleta de dados efetuada em janeiro de 2011. Analisou-se a completude dos principais registros referentes à dinâmica da prevenção da transmissão vertical do HIV. O escore utilizado possui como graus de avaliação os conceitos de excelente a péssimo, segundo critérios preestabelecidos. Foram encontradas falhas no preenchimento dos campos das fichas de notificação, principalmente nos itens sociodemográficos. A completude dos registros realização do pré-natal e tipo de parto manteve-se em patamares considerados bons. Tornam-se necessárias discussões acerca da temática relacionada aos bancos de dados de sistemas de informações, durante o processo de formação de profissionais de saúde, colaborando para a redução de dados incompletos e incongruentes.


This descriptive epidemiological study examined the completeness of information in records of HIV-positive pregnant women notified in Ceará. Data on pregnant women who tested positive for Human Immunodeficiency Virus (HIV) between 2000 and 2009 were collected in January 2011 at the Ceará Department of Health. The main variables bearing on the dynamics of preventing vertical HIV transmission were examined for completeness. The scale used ratings ranging from 'excellent' to 'very bad'. Flaws were found in completion of fields on the notification forms, mainly in socio-demographic items. Levels of completeness of the variables 'prenatal care' and 'delivery type' was considered good. There is a need for discussion on the theme of information system databases during health professionals' training process, so as to contribute to reducing incomplete and inconsistent data.


El objetivo del estudio fue analizar la totalidad de las informaciones contenidas en los registros de embarazadas seropositivas notificadas en Ceará – Brasil. Estudio epidemiológico, descriptivo, realizado en el la Secretaría de Salud de Ceará, con datos de mujeres embarazadas seropositivas / Virus de la Inmunodeficiencia Humana (VIH), entre 2000 y 2009, con la recogida de datos hecha en enero de 2011. Se analizó la completitud de los principales registros relacionados con la dinámica de la prevención de la transmisión vertical del VIH. La puntuación utilizada tiene como grados de evaluación conceptos que van desde excelente a pésimo, según criterios preestablecidos. Se encontraron fallas en el llenado de los registros de notificación, en especial en los datos sociodemográficos. La completitud de los registros realización de prenatal y tipo de parto se mantuvo en niveles considerados buenos. Se observó que son necesarias discusiones sobre el asunto relacionado con las bases de datos de los sistemas de información, mientras ocurra el proceso de formación de los profesionales de la salud, contribuyendo así para la reducción de datos incompletos e inconsistentes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , HIV , Bases de Dados como Assunto , Saúde da Mulher , Sistemas de Informação , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Brasil , Epidemiologia Descritiva
17.
Rev. saúde pública ; 47(1): 147-157, Fev. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674850

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a assistência pré-natal na prevenção da transmissão vertical da sífilis. MÉTODOS: Estudo transversal representativo para as gestantes de baixo risco atendidas em unidades de saúde do município do Rio de Janeiro, RJ, período de 2007 a 2008. A identificação de gestantes com diagnóstico de sífilis na gestação foi feita por meio de entrevistas, verificação do cartão de pré-natal e busca de casos notificados em sistemas públicos de informação em saúde. Os casos de sífilis congênita foram identificados por meio de busca nos sistemas de informação em saúde: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do SUS. RESULTADOS: Foram identificados 46 casos de sífilis na gestação e 16 casos de sífilis congênita com uma prevalência estimada de 1,9% (IC95% 1,3;2,6) de sífilis na gestação e de 6/1.000 (IC95% 3;12/1.000) de sífilis congênita. A taxa de transmissão vertical foi de 34,8% e três casos foram fatais, um abortamento, um óbito fetal e um óbito neonatal, com proporções elevadas de baixo peso e prematuridade. A trajetória assistencial das gestantes mostrou falhas na assistência, como início tardio do pré-natal, ausência de diagnóstico na gravidez e ausência de tratamento dos parceiros. CONCLUSÕES: Estratégias inovadoras, que incorporem melhorias na rede de apoio diagnóstico, são necessárias para enfrentamento da sífilis na gestação, no manejo clínico da doença na gestante e seus parceiros e na investigação dos casos como evento sentinela da qualidade da assistência pré-natal.


OBJECTIVE: To evaluate antenatal care in reducing the vertical transmission of syphilis. METHODS: A cross-sectional study was designed to be representative of low-risk pregnancies in women cared for at the Brazilian Unified Health System (SUS) network in the city of Rio de Janeiro, from November 2007 to July 2008. Pregnant women diagnosed with syphilis were identified through interviews, checking their antenatal care card and searching for reported cases in the public health information systems. Cases of congenital syphilis were sought at the disease reporting system (Sinan), the Mortality Information System (SIM) and the SUS's Hospital Information System (SIH). RESULTS: Syphilis was identified in 46 of the pregnancies, and 16 cases of congenital syphilis were identified, resulting in a prevalence of 1.9% (95%CI 1.3;2.6) of syphilis in pregnancy and an incidence of 6/1,000 (95%CI 3;12/1,000) of congenital syphilis. The vertical transmission rate was 34.8% with three cases resulting in death (1 abortion, 1 stillborn and 1 neonatal death) and high proportions of prematurity and low birth weight. The healthcare pathway of those women revealed flaws in the care they received, such as late entry to antenatal care, syphilis remaining undiagnosed during pregnancy and lack of treatment for the partner. CONCLUSIONS: Innovative strategies are needed to improve the outcomes of syphilis in pregnancy, including improving the laboratory network, the quality of care delivered to the pregnant women and their sexual partners and, most important of all, investigating every case of congenital syphilis as a sentinel event in the quality of antenatal care.


OBJETIVO: Analizar la asistencia pre-natal en la prevención de la transmisión vertical de la sífilis. MÉTODOS: Estudio transversal representativo para las gestantes de bajo riesgo atendidas en unidades de salud del municipio de Rio de Janeiro, Sureste de Brasil, período de 2007 a 2008. La identificación de gestantes con diagnóstica de sífilis en la gestación fue realizada por medio de entrevistas, verificación de la tarjeta de pre-natal y búsqueda de casos notificados en sistemas públicos de información en salud. Los casos de sífilis congénita se identificaron por medio de búsqueda en los sistemas de información en salud: Sistema de Información de Agravios de Notificación (SINAN), Sistema de Información sobre Mortalidad (SIM) y Sistema de Informaciones Hospitalarios (SIH) del SUS. RESULTADOS: Se identificaron 46 casos de sífilis en la gestación y 16 casos de sífilis congénita con una prevalencia estimada de 1,9% (IC95% 1,3;2,6) de sífilis en la gestación y de 6/1.000 (IC95% 3;12/1.000) de sífilis congénita. La tasa de transmisión vertical fue de 34,8% y tres casos fueron fatales, un aborto, un óbito fetal y un óbito neonatal, con proporciones elevadas de bajo peso y prematuridad. La trayectoria asistencial de las gestantes mostró fallas en la asistencia, como inicio tardío del pre-natal, ausencia de diagnóstico en el embarazo y ausencia de tratamiento de las parejas. CONCLUSIONES: Estrategias innovadoras son necesarias para enfrentar la sífilis en la gestación, que incorporen mejorías en la red de apoyo diagnóstico, en el manejo clínico de la enfermedad en la gestante y sus parejas y en la investigación de los casos como evento centinela de la calidad de la asistencia pre-natal.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle , Complicações Infecciosas na Gravidez , Sífilis Congênita/prevenção & controle , Sífilis/transmissão , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Sistemas de Informação em Saúde , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal , Prevalência , Qualidade da Assistência à Saúde , Fatores Socioeconômicos , Sífilis Congênita/epidemiologia , Sífilis Congênita/transmissão , Sífilis/epidemiologia
18.
Rev. bras. epidemiol ; 15(3): 478-487, set. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-653940

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência em gestantes e a taxa de transmissão vertical do HIV, sífilis e hepatite B no município de Itajaí - SC, no período de 2002 a 2007. MÉTODOS: Este foi um estudo longitudinal retrospectivo, de base populacional, compreendendo os períodos de 2002 a 2007 para HIV e 2004 a 2007 para sífilis e hepatite B, utilizando os dados sistematizados dos sistemas de informação estadual e municipal. RESULTADOS: A prevalência das infecções virais em gestantes foi de 1,7% para HIV, 0,41% para hepatite B aguda, 0,46% para hepatite B crônica e 0,43% para sífilis. A transmissão vertical do HIV foi de 6,28%, sendo menor que 5% quando HIV foi diagnosticado antes ou durante a gravidez, comparado com 20% e 55% quando o diagnóstico foi feito durante ou após o parto. A transmissão vertical da sífilis foi de 68,89%. Não houve uma tendência estatisticamente significativa da transmissão vertical segundo ano de diagnóstico ou faixa etária para HIV e sífilis. Quase 44% das gestantes infectadas por HIV conheciam seu status sorológico antes da gravidez; a transmissão vertical neste grupo ficou menor que 5%. Não foi registrado nenhum caso da transmissão vertical da hepatite B. CONCLUSÕES: A transmissão vertical do HIV atingiu a meta do Ministério da Saúde quando o diagnóstico foi feito durante o pré-natal, mas foi expressivamente elevada quando o diagnóstico ocorreu somente no parto. A transmissão vertical da sífilis foi muito maior do que a preconizada, mostrando a importância de se reforçar os procedimentos estabelecidos para diminuí-la.


OBJECTIVE: The objective of this study was to verify the prevalence and vertical transmission rate of HIV, syphilis and hepatitis B in pregnant women in the municipality of Itajaí, state of Santa Catarina, Brazil, during the 2002-2007 period. METHODS: Data were collected in a retrospective population-based longitudinal study using computerized medical records of the state and local health authorities during the 2002-2007 period for HIV, and 2004-2007 for syphilis and hepatitis B. RESULTS: The prevalence of HIV, acute hepatitis B, chronic hepatitis B and syphilis in pregnant women was 1.7%, 0.41%, 0.46%, and 0.43%, respectively. Overall, vertical transmission of HIV was 6.28%, although it was less than 5% among women diagnosed with HIV before or during pregnancy, compared to 20% and 55% among women first diagnosed with HIV during and after delivery, respectively. Vertical transmission of syphilis was 68.89%. No trend was confirmed for the transmission rate either regarding the year of diagnosis or age group of pregnant women. Almost 44% of HIV infected pregnant women knew their HIV status before becoming pregnant; the HIV transmission rate for these women was less than 5%. No case of vertical transmission was observed for hepatitis B. CONCLUSIONS: The vertical transmission rate for HIV was within the target of the Ministry of Health when HIV diagnosis was made during pregnancy, but increased sharply when the diagnosis was made only at delivery. Vertical transmission of syphilis was much higher than expected, showing the importance of reinforcing the procedures recommended for its reduction.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Infecções por HIV/transmissão , Hepatite B/transmissão , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Sífilis/transmissão , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Incidência , Estudos Longitudinais , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Tempo
19.
Rev. saúde pública ; 45(4): 644-651, ago. 2011. graf, mapas, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-593384

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a prevalência de infecção por HIV em gestantes e a taxa de transmissão vertical, segundo o perfil socioeconômico dos bairros de residência das mães. MÉTODOS: Estudo ecológico exploratório utilizando a base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de gestantes HIV-positivas e aids em crianças notificadas entre 2000 e 2006 em Vitória, ES. Para análise das informações socioeconômicas foi utilizado o Índice de Qualidade Urbana. A prevalência de HIV em gestantes e a taxa de transmissão vertical foram calculadas. A distribuição espacial dos casos foi realizada no programa Terraview 3.2.0. Para verificar a associação entre a qualidade urbana e a prevalência de HIV em gestantes utilizou-se o modelo de regressão de Poisson. RESULTADOS: Um total de 137 gestantes e 14 crianças infectadas por transmissão vertical foi notificado no período. Sete crianças correspondiam a mães HIV-positivas sem notificação de caso no período analisado. A prevalência de infecção em gestantes no período foi de 0,44 por cento e a taxa de transmissão vertical foi de 9,7 por cento. CONCLUSÕES: A prevalência de infecção por HIV em gestantes e a transmissão vertical associam-se à qualidade urbana do bairro de residência, indicando que os bairros com menor qualidade urbana devem ser priorizados quanto às ações para redução da transmissão vertical.


OBJECTIVE: To describe HIV prevalence in pregnant women and the rate of vertical transmission according to socioeconomic status of residential neighborhoods. METHODS: Ecological exploratory study, which used the Information System of Notifiable Diseases database on HIV-positive pregnant women and AIDS in children, reported from 2000 to 2006, in Vitória, Southeastern Brazil. For analysis of socioeconomic data the Urban Quality Index was utilized The HIV prevalence rate in pregnant women and vertical transmission rate were calculated. Spatial distribution was carried out by Terraview 3.2.0. To verify the association between urban quality and HIV prevalence in pregnant women, Poisson regression was used. RESULTS: A total of 137 HIV-positive women and 14 children infected by vertical transmission was reported. Seven children matched to HIV-positive mothers without notification in the period analyzed. HIV prevalence among pregnant women in the period was 0.44 percent, and the vertical transmission rate was 9.7 percent. CONCLUSIONS: The prevalence of HIV infection among pregnant women and vertical transmission were associated with the urban quality of residential neighborhood. Neighborhoods with lower urban quality should be prioritized in actions to reduce vertical transmission.


OBJETIVO: Analizar factores asociados a la ocurrencia de recidiva en hanseníasis. MÉTODOS: Estudio retrospectivo caso-control con 159 pacientes mayores de 15 años diagnosticados con hanseníasis en cinco municipios del Estado de Mato Grosso, Centro-oeste de Brasil, cuyas unidades de salud eran consideradas de referencia para el atendimiento. El grupo de casos incluyó 53 individuos con recidiva de 2005 a 2007 y fue comparado con el grupo control (106 con alta por cura en 2005), pareados por sexo y clasificación operacional. Se usaron datos del Sistema de Información de Agravios de Notificación, Prontuarios y entrevistas. Se utilizó regresión logística condicional y abordaje jerárquico. RESULTADOS: Posterior al análisis ajustado, se mostraron asociados a la ocurrencia de recidiva: individuos residentes en casas alquiladas (OR=4,1; IC95 por ciento:1,43;12,04), en domicilio de madera/tapia (OR=3,2; IC 95 por ciento:1,16;8,76), que moraban con más de cinco personas (OR=2,1; IC95 por ciento:1,03;4,36), con trastorno por uso de alcohol (OR=2,8;IC95 por ciento:1,17;6,79), irregularidad del tratamiento (OR= 3,8; IC95 por ciento: 1,44;10,02), sin esclarecimiento sobre la enfermedad/tratamiento (OR= 2,6; IC95 por ciento:1,09,6,13), que usaban transporte colectivo para el acceso a la unidad de salud (OR=5,5; IC95 por ciento: 2,36;12,63), forma clínica de la enfermedad (OR= 7,1;IC95 por ciento: 2,48;20,52) y esquema terapéutico (OR= 3,7; IC95 por ciento:1,49;9,11). CONCLUSIONES: Los factores predictivos de recidiva se relacionan con condiciones de vivienda, hábitos de vida, organización de los servicios de salud, formas clínicas y esquemas terapéuticos. Compete a los servicios de salud ofrecer orientaciones adecuadas a los pacientes, así como garantizar la regularidad del tratamiento.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Infecções por HIV , Infecções por HIV/transmissão , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Complicações Infecciosas na Gravidez , Brasil , Distribuição de Poisson , Prevalência , Características de Residência , Estudos Retrospectivos , Fatores Socioeconômicos , Saúde da População Urbana/estatística & dados numéricos
20.
Rev. saúde pública ; 44(5): 803-811, oct. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-558934

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the feasibility of HIV rapid testing for pregnant women at maternity hospital admission and of subsequent interventions to reduce perinatal HIV transmission. METHODS: Study based on a convenience sample of women unaware of their HIV serostatus when they were admitted to delivery in public maternity hospitals in Rio de Janeiro and Porto Alegre, Brazil, between March 2000 and April 2002. Women were counseled and tested using the Determine HIV1/2 Rapid Test. HIV infection was confirmed using the Brazilian algorithm for HIV infection diagnosis. In utero transmission of HIV was determined using HIV-DNA-PCR. There were performed descriptive analyses of sociodemographic data, number of previous pregnancies and abortions, number of prenatal care visits, timing of HIV testing, HIV rapid test result, neonatal and mother-to-child transmission interventions, by city studied. RESULTS: HIV prevalence in women was 6.5 percent (N=1,439) in Porto Alegre and 1.3 percent (N=3.778) in Rio de Janeiro. In Porto Alegre most of women were tested during labor (88.7 percent), while in Rio de Janeiro most were tested in the postpartum (67.5 percent). One hundred and forty-four infants were born to 143 HIV-infected women. All newborns but one in each city received at least prophylaxis with oral zidovudine. It was possible to completely avoid newborn exposure to breast milk in 96.8 percent and 51.1 percent of the cases in Porto Alegre and Rio de Janeiro, respectively. Injectable intravenous zidovudine was administered during labor to 68.8 percent and 27.7 percent newborns in Porto Alegre and Rio de Janeiro, respectively. Among those from whom blood samples were collected within 48 hours of birth, in utero transmission of HIV was confirmed in 4 cases in Rio de Janeiro (4/47) and 6 cases in Porto Alegre (6/79). CONCLUSIONS: The strategy proved feasible in maternity hospitals in Rio de Janeiro and Porto Alegre. Efforts must be taken to maximize HIV testing during labor. There is a need of strong social support to provide this population access to health care services after hospital discharge.


OBJETIVO: Analisar a viabilidade da testagem rápida para o HIV entre gestantes na admissão à maternidade e de intervenções para reduzir a transmissão perinatal do HIV. MÉTODOS: Amostra de conveniência de mulheres que desconheciam sua situação sorológica para o HIV quando admitidas para o parto em maternidades públicas do Rio de Janeiro, RJ, e de Porto Alegre, RS, entre março de 2000 e abril de 2002. As mulheres foram aconselhadas e testadas com teste rápido Determine HIV1/2 na maternidade. Infecção pelo HIV foi confirmada pelo algoritmo brasileiro para o diagnóstico da infecção pelo HIV. A transmissão intra-útero foi determinada pelo PCR-DNA-HIV. Foram realizadas análises descritivas dos dados sociodemográficos, número de gestações e de abortos prévios, número de visitas de pré-natal, momento da testagem para o HIV, resultado do teste rápido para o HIV, intervenções recebidas pelos recém-natos e de transmissão vertical do HIV, de acordo com cada cidade. RESULTADOS: A prevalência de HIV entre as mulheres foi 6,5 por cento (N=1.439) em Porto Alegre e 1,3 por cento (N=3.778) no Rio de Janeiro. A maioria foi testada durante o trabalho de parto em Porto Alegre e no pós-parto, no Rio de Janeiro. Cento e quarenta e quatro crianças nasceram de 143 mulheres infectadas pelo HIV. Todos os recém-natos receberam ao menos a profilaxia com zidovudina oral, exceto um em cada cidade. Foi possível evitar qualquer exposição ao leite materno em 96,8 por cento e 51,1 por cento dos recém-natos em Porto Alegre e no Rio de Janeiro, respectivamente. A zidovudina injetável foi administrada durante o trabalho de parto para 68,8 por cento dos recém-natos em Porto Alegre e 27,7 por cento no Rio de Janeiro. Entre aqueles com amostras de sangue coletadas até 48 horas do nascimento, a transmissão intra-útero foi confirmada em quatro casos no Rio de Janeiro (4/47) e em seis casos em Porto Alegre (6/79). CONCLUSÕES: A estratégia mostrou-se factível nas maternidades do Rio de Janeiro e de Porto Alegre. Esforços devem ser empreendidos para maximizar a testagem durante o trabalho de parto. Forte suporte social precisa ser acoplado a essa estratégia para garantir o acesso dessa população ao sistema de saúde após a alta da maternidade.


OBJETIVO: Analizar la viabilidad de evaluación rápida del HIV entre gestantes en la admisión en la maternidad y de intervenciones para reducir la transmisión perinatal del HIV. MÉTODOS: Muestra de conveniencia de mujeres que desconocían su situación serológica para el HIV al ser admitidas para el parto en maternidades públicas de Rio de Janeiro (Sureste) y de Porto alegre (Sur de Brasil), entre marzo de 2000 y abril de 2002. Las mujeres fueron aconsejadas y evaluadas con prueba rápida Determine HIV1/2 en la maternidad. Infección por el HIV fue confirmada por el algoritmo brasilero para el diagnóstico de la infección por el HIV. La transmisión intra- útero fue determinada por el PCR-DNA-HIV. Fueron realizados análisis descriptivos de los datos sociodemográficos, número de gestaciones y de abortos previos, número de visitas de prenatal, momento de la evaluación para el HIV, resultado de la prueba rápida para el HIV, intervenciones recibidas por los recién nacidos y de transmisión vertical del HIV, de acuerdo con cada ciudad. RESULTADOS: La prevalencia de HIV entre las mujeres fue de 6,5 por ciento (N=1.439) en Porto Alegre y 1,3 por ciento (N=3,778) en Rio de Janeiro. La mayoría fue evaluada durante el trabajo de parto en Porto Alegre y en el postparto, en Rio de Janeiro. Ciento y cuarenta y cuatro niños nacieron de 143 mujeres infectadas por el HIV. Todos los recién nacidos recibieron al menos la profilaxia con zidovudina oral, excepto uno en cada ciudad. Fue posible evitar cualquier exposición a la leche materna en 96,8 por ciento y 51,1 por ciento de los recién nacidos en Porto Alegre y en Rio de Janeiro, respectivamente. La zidovudina inyectable fue administrada durante el trabajo de parto a 68,8 por ciento de los recién nacidos en Porto Alegre y 27,7 por ciento en Rio de Janeiro. Entre aquellos con muestras de sangre colectadas hasta 48 horas de nacimiento, la transmisión intra-útero fue confirmada en cuatro casos en Rio de Janeiro (4/47) y en seis casos en Porto Alegre (6/79). CONCLUSIONES: La estrategia se mostró factible en las maternidades de Rio de Janeiro y de Porto Alegre. Esfuerzos deben ser emprendidos para maximizar la evaluación durante el trabajo de parto. Fuerte soporte social precisa ser acoplado a esa estrategia para garantizar el acceso de dicha población al sistema de salud posterior a ser dado de alta de la maternidad.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Adulto Jovem , Sorodiagnóstico da AIDS , Infecções por HIV , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Complicações Infecciosas na Gravidez , Fármacos Anti-HIV , Brasil , Estudos Transversais , Estudos de Viabilidade , Infecções por HIV , Infecções por HIV/transmissão , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Complicações Infecciosas na Gravidez , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , Zidovudina
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA